29 de abr. de 2012

Inglaterra

É um sentimento tão estranho. Como se eu fizesse parte, como se eu pertencesse.
Me faz chorar, me faz parar para admirar. Tira-me o chão, me tira o fôlego.
Prazer e dor.

Como se o que eu inventei fosse real.







Assim

E como eu vou me dedicar a algo que eu não gosto e não acredito?
Não é isso que eu quero, mas o que eu quero não é possível.
Eu vou me entregar? Eu vou me vender?
Vou morrer sem tentar conseguir o que não quero ter?

O círculo está se fechando, o tempo está acabando, e eu que sempre me cerquei de opções, vou ter que tomar decisões e me contentar apenas com uma. Irônico. Injusto. Social.

E como eu detesto a dor, me deito nos braços da angústia e a decisão vai ficando sempre pra amanhã.







Eu já não consigo mais viver dentro mim, e viver assim é quase morrer.
                                        Impossível acreditar que perdi você - Fábio Jr. ♪

20 de abr. de 2012

"Agora vais morrer por causa da tua profissão;"










"Uns vão à procura do próximo, porque se buscam; outros, porque se querem perder."
                                                   
                                                                           Assim falava Zaratustra - Nietzsche

Nãoluto


O que eu posso fazer?

Talvez trabalhar como auxiliar de alguma coisa em alguma empresa... Levar uma vida enfadonha, trabalhando para pagar impostos, para sair algumas vezes para consumir, trabalhar, consumir, trabalhar para consumir, e por fim, morrer. Não é de se admirar que as pessoas acreditem que existe algo além dessa vida. Não é fácil saber que vai se passar por um bocado de frustrações por um tempão, pra nada. Depois me perguntam horrorizados por que eu quero morrer logo. Não que vá resolver alguma coisa, mas saber que vou morrer já seria um consolo. Essa vida não é pra mim. E eu não sei viver outra. Morri.

Sem música, sem nada.

15 de abr. de 2012

Aprender


Eu tenho que parar. Isso está me matando. Só que eu não sei viver se não for pra morrer. 
Como se tira a morte da vida? Como eu posso viver todos os dias sem morrer?

Sei tudo e nunca sei.

Eu não quero viver errado. Cadê o certo?

Dor.








 "I saw my whole life as if I'd already lived it. Always the same narrow people, the same mindless chatter. I felt like I was standing in a great precipice with no one to pull me back, no one who cared, or even noticed.

And all the while I feel I'm standing in the middle of a crowded room, screaming at the top of my lungs, and no one even looks up."
                                                      
                                              Titanic - 1997 (min. 36:44; 49:03)

... au bout de nos rêves.

















   
Eugène Atget - Jardin du Luxembourg (1906)



 




Dans ton silence, tu restes fier
De croire en ce qui n'existerait pas
Et si tu veux de moi!

           Golden baby - Coeur de Pirate